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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

' BRINCANDO COM A POLÍCIA'> Caso Adriano: estudante muda depoimento e confirma que fez o disparo

estudante de moda Adriene Cyrilo Pinto voltou atrás em seu depoimento e confessou que ela mesma teria feito o disparo que feriu sua mão. A jovem acusava o jogador Adriano de ter disparado a arma. Adriene acusava Adriano de estar no banco traseiro e ser o autor do disparo que a atingiu na mão esquerda. O jogador negava, alegando que estava no banco do carona no momento do disparo. De acordo com informações do Jornal Nacional, da TV Globo, em coletiva no início da noite desta quarta-feira o delegado titular da 16ª DP (Barra), Fernando Reis, confirmou a versão do atleta. A versão de Adriano era confirmada pelas outras três mulheres e um amigo do jogador que estavam no veículo na hora do disparo, além de um funcionário de uma boate da Barra de onde o grupo havia saído.
Adriano e a estudante participaram de uma acareação junto com outras testemunhas do acidente durante a tarde. Eles também participam da reconstituição do tiro que feriu a jovem no carro do atleta. A reconstituição aconteceu no pátio da 16ª DP (Barra), onde a BMW de Adriano estava estacionada. Ao lado de três peritos, o jogador explicou a trajetória do disparo que feriu Adriene, quando ela pegava carona no seu carro, na saída de uma casa de shows da Barra da Tijuca, na madrugada de sábado. De acordo com a perícia, que utilizou uma espécie de sonda para refazer a trajetória da bala, aos policias puderam comprovar que o tiro foi feito por alguém da direita para a esquerda, e de baixo para cima. De acordo com os peritos, de maneira alguma, o tiro poderia ter partido do banco da frente, em razão da trajetória da bala.
Adriene recebeu alta no início da manhã desta quarta do Hospital Barra D′Or, também na Barra da Tijuca, após passar por uma cirurgia de reconstrução da mão esquerda na terça-feira. Ela estava internada desde a madrugada de sábado. A jovem foi baleada depois de deixar uma boate na Barra da Tijuca acompanhada de outras três mulheres, do jogador do Corinthians e um amigo. O delegado Fernando Reis quis fazer uma acareação entre todos que estavam no carro no momento do disparo por que Adriene dizia que foi Adriano que disparou a arma, e ele nega.
Também participam da acareação os outros ocupantes do carro: a operadora de telemarketing Andréia Ximenes, que está vestindo um shortinho e uma camiseta branca transparente; Viviane Dutra, amiga de Adriene; Daniele Pena; e o tenente reformado da PM Júlio César Barros de Oliveira, dono da pistola.
- Vamos provar que o Adriano é inocente - disse Andréia ao chegar à delegacia.
Jogador diz que Adriene age de má-fé
Na segunda-feira, o jogador do Corinthians voltou a afirmar, na delegacia, que não foi o autor do disparo que feriu a jovem. . O atacante contou que ela pegou a arma, que estava entre os bancos, e a disparou acidentalmente. Ele disse não saber por que a jovem o acusa de tê-la baleado. Segundo o atacante, Adriene "não tem caráter e agiu de má-fé". O jogador prestou depoimento por uma hora e 40 minutos.
"Estou tranquilo porque sei que não disparei a arma. Quando ouvi o disparo, levei um susto e me abaixei. Estou na delegacia para prestar depoimento. Sei que a verdade vai vir à tona", disse ele na ocasião.
Adriano acrescentou que não conhecia a vítima. Segundo ele, um amigo teria lhe pedido para levá-la para a sua casa. O amigo também seguiria para a casa de Adriano, mas teria ido de táxi porque não havia lugar no BMW do atacante.
"Quando percebemos que estava ferida, paramos o carro. Eu tirei a camisa, enrolei na mão dela e pedi a meu amigo para levá-la ao hospital", afirmou o jogador.
O jogador disse ainda que tinha oferecido assistência médica a Adriene:
" Eu ia pagar as despesas de hospital dela, mas, depois de ver o que ela está fazendo comigo, não pagarei mais."
Fernando Reis informou, na segunda-feira, que Adriene já foi vítima de "saidinha" de banco, ameaça e lesão corporal. A polícia ainda aguarda o resultado do exame de resíduos de pólvora feito nas mãos do atacante e da jovem. Segundo o delegado, somente o teste não é suficiente para chegar a uma conclusão. Esse exame, disse o policial, deve ser conjugado a outras provas. Da Agência O Globo

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