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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

MUNDO: American Airlines pede concordata

Para o presidente da American Airlines, a concordata é resultado dos altos custos de operação, da concorrência mais acirrada, aos preços do petróleo (Foto: FRANK POLICH/REUTERS)
Com uma dívida de US$ 29,6 bilhões, a controladora das companhias aéreas American Airlines e da American Eagle, AMR Corporation, anunciou ontem sua concordata. Um processo de reestruturação será posto em marcha, com possíveis reduções do quadro de 87 mil empregados e dos contratos de leasing de aviões, para “recuperar a lucratividade, operar com maior flexibilidade e se fortalecer financeiramente”.
O pedido de concordata da empresa não deve afetar os passageiros brasileiros, pelo menos no curto prazo. Os voos continuam a ser realizados normalmente, segundo informações da American Airlines e da Infraero, assim como a venda de passagens. Até outubro, 541 mil pessoas embarcaram em voos da companhia do Brasil para os Estados Unidos.
A American Airlines voa para Dallas, Miami e Nova York, partindo de São Paulo e do Rio de Janeiro. A American Airlines voa para Dallas, Miami e Nova York, partindo de São Paulo e do Rio de Janeiro. Ela também faz voos de Belo Horizonte, Salvador, Recife e Brasília apenas para Miami, e começará a operar em Manaus em 2012.
A companhia anunciou que pretende manter, por enquanto, sua programação de voos e seu programa de milhagem.
A AMR entrou com o pedido de concordata com base no Capítulo 11 do Código de Falência norte-americano. A empresa conta com um saldo em caixa, para despesas de curto prazo, de US$ 4,1 bilhões, e com um patrimônio de US$ 24,7 bilhões — cifra US$ 4,9 bilhões menor do que a dívida total.
As razõesThomas Horton, presidente da AMR e da American Airlines, atribuiu a concordata aos altos custos de operação, à concorrência mais acirrada nos últimos anos, à incerteza na economia mundial e à oscilação nos preços internacionais do petróleo.
O Capítulo 11 do Código de Falência permite à empresa tomar empréstimos em condições mais favoráveis e ter os seus litígios judiciais suspensos até o final do processo de reestruturação. Também autoriza os controladores a continuar no comando da empresa e somente em casos raros termina com a decretação da falência.
Embora a AMR tenha insistido na preservação de suas rotas e voos, os cortes de gastos poderão atrapalhar esse objetivo e certamente terão impacto no valor de suas ações e em outros setores da economia. Além de demissões, deve haver corte com aposentadorias e pensões. A empresa diz ter custo laboral US$ 600 milhões maior que o de rivais. De http://blogs.estadao.com.br/

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