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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Como a juíza Patrícia Acioli se tornou a inimiga Nº 01 da quadrilha do coronel Claudio

Patrícia Lourival Acioli, a juíza assassinada com 21 tiros em Niterói, assinou sua sentença de morte ao colocar ela própria e a magistratura no caminho de uma quadrilha de maus policiais que, até então, atuava à vontade no município de São Gonçalo, o segundo mais populoso do estado do Rio. O resultado da série de crimes praticados pelo grupo começou a vir à tona no ano passado, quando uma força tarefa do Ministério Público e da Polícia Civil encontrou irregularidades nos autos de resistência do 7º BPM (São Gonçalo). Autos de resistência são a forma que as polícias têm para registrar as mortes em situação de confronto, geralmente quando a voz de prisão não é cumprida e os suspeitos passam a ameaçar a vida do policial. Na prática, Brasil afora, esses registros são também um mecanismo para ocultar abuso dos policiais, execuções, ‘queimas de arquivo’ e erros de tropas mal preparadas. Este era o alvo da juíza. E foram esses os seus algozes.

VEJA desta semana mostra que o trabalho dos promotores e dos policiais do núcleo de homicídios de uma delegacia daquela cidade, a 72ª DP (Mutuá), encontrou, nos autos de resistência registrados entre 2004 e 2010, um volume assustador de registros forjados: de 60 autos de resistência analisados, só seis eram verdadeiros, e 54 escondiam detalhes que enquadram as mortes no grupo de crimes cometidos por policiais – quase todos de PMS do 7º BPM (São Gonçalo).Leia mais em http://surgiu.com.br/noticia/19288/como-a-juiza-patricia-acioli-se-tornou-a-inimiga-numero-um-da-quadrilha-do-coronel-claudio.html

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