> TABOCAS NOTICIAS : BRASIL: Quase a metade do investimento no Segundo Tempo foi para entidades sem fins lucrativos

terça-feira, 25 de outubro de 2011

BRASIL: Quase a metade do investimento no Segundo Tempo foi para entidades sem fins lucrativos

O principal programa do governo federal voltado para a inclusão social do esporte, o Segundo Tempo, é o epicentro do terremoto que vem abalando a estrutura do Ministério do Esporte. A denúncia é que o ministro, Orlando Silva, utilize ONG`s para desviar dinheiro para o próprio partido, o PC do B. No total, o programa já aplicou R$ 782,3 milhões desde 2004, quase a metade do das aplicações foi destinada às entidades sem fins lucrativos. A modalidade de pagamento recebeu R$ 345,7 milhões no mesmo período, mais do que o repasse para municípios que chegou ao montante de R$ 270,6 milhões.
Vale ressaltar que o investimento caiu nos últimos anos. Durante todo o ano de 2010, por exemplo, o repasse de recursos para entidades sem fins lucrativos chegou a cifra de R$ 69,4 milhões. Neste exercício, depois de quase dez meses, os valores não ultrapassaram o montante de R$ 17,3 milhões. (veja tabela
Em 2011, a empresa mineira VR Comércio de Calçados Ltda foi a que mais recebeu verbas, cerca de R$ 26,5 milhões. A entidade fornece material educativo e esportivo para o programa. Em segundo lugar ficou a Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que já recebeu R$ 10 milhões em 2011. Em seguida, na terceira posição, está a Secretária de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, que embolsou R$ 5,9 milhões. Ao que parece, as instituições não possuem ligações com o PC do B.
Contudo, segundo o jornal O Estado de São Paulo divulgou ontem (24) e o próprio Contas Abertas na semana passada (veja matéria), o mapa de repasses do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, revela situações diferentes. A reportagem afirma que o ministro Orlando Silva alimentou com verbas federais a rede de militantes que, nos últimos anos, o PC do B instalou em postos-chave do nicho esportivo no setor público. Nos últimos dois anos, prefeituras e secretarias municipais de Esporte controladas pelo partido estiveram entre as maiores beneficiadas por recursos do Segundo Tempo, criado para promover atividades físicas entre estudantes.
O Estado apurou que lideranças de partidos da base governista chegaram a levar ao ministro reclamações de prefeitos paulistas que não conseguiam contratar o Segundo Tempo. Eles alegavam que, para fechar os contratos, teriam de contratar a ONG Bola Pra Frente, da ex-jogadora de basquete Karina Rodrigues, também envolvida em denúncias de corrupção. O ministro teria relativizado as reclamações.Leia mais em http://contasabertas.uol.com.br/WebSite/Noticias/DetalheNoticias.aspx?Id=685

Nenhum comentário:

Postar um comentário