Com a certeza de que obterá registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a tempo de concorrer nas eleições de 2012, o PSD já mobiliza seu corpo jurídico para amealhar o tempo de TV dos partidos de origem de seus recém-filiados. De acordo com o jornal Folha de São Paulo deste sábado (20), a legenda está ancorada na tese segundo a qual a adesão à sigla ocorre na brecha legal da "justa causa" e os advogados provocarão o TSE para rever a partilha da propaganda eleitoral. Eles entendem que, uma vez reconhecida a legitimidade da mudança, a agremiação anterior perde, além do mandato, todas as suas prerrogativas legais. Hoje, o cálculo do palanque eletrônico é baseado na bancada empossada. O PSD obteve o seu primeiro de nove registros necessários para ser registrado como partido político. O Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina aprovou o registro da sigla no estado. Agora, o partido precisa ser validado em pelo menos outros oito estados para que a sigla seja oficializada no TSE e possa concorrer no pleito do próximo ano. O prefeito de São Paulo e idealizador da proposta, Gilberto Kassab, afirma que os futuros correligionários já coletaram 540 mil assinaturas, das 490,3 mil necessárias para fundar o PSD.
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