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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

BRASIL:Mulher tenta matar marido, forja o próprio sequestro, mas é presa

Uma mulher de 20 anos tentou matar o próprio marido para poder ficar com o amante. Ela ainda forjou o próprio sequestro para tirar dinheiro da família. A mulher acabou presa nesta quinta-feira (25) pela polícia do Paraná, em Foz do Iguaçu (637 km de Curitiba), onde os crimes aconteceram.
Abkelia Souza Pinheiro, 20, foi presa junto com o amante, um adolescente de 16 anos suspeito de ter participado dos dois casos junto com um irmão dele, também adolescente, de 15 anos.
A assessoria da Polícia Civil do Paraná informou ao UOL Notícias que Abkelia foi autuada por corrupção de menores, extorsão e tentativa de homicídio. O marido dela, Jonas Chimicoviak, 24, foi baleado em um suposto latrocínio enquanto estava em casa na noite de 20 de julho deste ano.
As investigações apontam que os dois adolescentes balearam o jovem a mando Ed Abkelia, mulher dele. A suspeita é de que o crime foi cometido para que o casal de amantes ficasse junto. A vítima, que está em estado grave no hospital, teve dois filhos com a mulher (1 ano e 2 anos de idade).
Nesta semana, Abkelia voltou a ficar sob suspeita da polícia quando tentou forjar o próprio sequestro. Ela ligou para familiares dizendo que havia sido sequestrada após sair de casa para ir ao supermercado.
A família chegou a pagar R$ 4.000 pelo resgate, mas também avisou a Polícia Civil, que conseguiu rastrear as ligações e chegar até os três suspeitos. Abkelia e os dois adolescentes foram detidos em um hotel do município de Santa Terezinha do Itaipu (28 km de Foz do Iguaçu).
As investigações apontaram que os casos de tentativa de homicídio e sequestro podem ter ligação. Abkelia comprou a arma e a munição usada no crime por R$ 750. Os R$ 4.000 do resgate ajudariam a cobrir os "gastos" com o planejamento do sequestro, informou a assessoria da polícia.
"Ela é muito fria, planejou tudo sem nenhum arrependimento. O caso merece um estudo. Ela é muito má", afirmou o delegado responsável pelo caso, Italo Sega.

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