O medo do desemprego no País ficou praticamente estável em julho, com ligeiro aumento de 0,2% em relação a março deste ano, de acordo com pesquisa nesta segunda-feira, dia 15, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a metodologia empregada pela entidade, o índice passou de 81,7 pontos para 81,9 pontos.
O porcentual de entrevistados que afirmaram não ter medo de ficar desempregado recuou de 54% para 53,6%. Também diminuíram as respostas que relevam muito medo da perda de emprego, que passaram de 15,7% para 15,5%.
Já a quantidade de trabalhadores com um pouco de medo de ficarem sem trabalho aumentou de 30,3% para 31%. A pesquisa trimestral Índice de Medo do Desemprego foi realizada com 2.002 pessoas entre 28 e 31 de julho de 2011.
De acordo com a entidade, o índice se mantém próximo do piso histórico, registrado em dezembro do ano passado. Para o economista da CNI, Marcelo Azevedo, porém, há uma tendência de alta no receio dos trabalhadores nos próximos meses.
“Além de o índice estar em um patamar muito baixo, as pessoas podem ficar mais sensíveis às repercussões da crise econômica internacional”, avalia a CNI, em nota.Eduardo Rodrigues — Agência Estado
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