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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

BRASIL>A picaretagem da volta da CPMF

Abaixo, há um vídeo, do jornal da Jovem Pan, em que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, diz com todas as letras que o governo não vai reeditar a CPMF.
Agora leiam o que vai na Folha Online, por Maria Clara Cabral.

A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) afirmou nesta segunda-feira (29) que a discussão de criação de uma nova fonte para financiar a saúde é algo “inevitável”, que tem que ser feito com os governadores e com o Congresso. Para a ministra, a pressão pela aprovação da emenda 29, que regulamenta o dinheiro a ser investido na saúde, sem dizer de onde viriam os recursos, seria apenas “para sair na foto e não resolver o problema”. Ideli falou também sobre a PEC 300, que cria um piso salarial para os policiais. Disse que, nesse caso, criar-se-ia uma situação de gastos praticamente “insustentável” para todos os governadores.
A ministra fez um apelo para que o Legislativo trabalhe em sintonia com o Executivo. “Seria algo controverso. Se a presidente faz um esforço para ampliar a economia do país e, na contramão, o Congresso aumenta gastos. Por isso temos que ter uma sintonia muito próxima”, afirmou. A possibilidade de votar a regulamentação dos jogos de azar para direcionar seus impostos para a saúde não agrada a ministra. A proposta foi levantada pelo líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP).
Ideli falou sobre a reunião de mais cedo entre a presidente Dilma Rousseff e a coordenação política, quando foi anunciada a elevação da meta do superávit primário (resultado antes do pagamento dos juros) do governo central em R$ 10 bilhões. “Já estamos vendo uma repercussão muito boa das medidas anunciadas hoje. É tudo que o brasileiro sempre sonhou, gerando emprego, distribuição de renda e ainda mais com o jurinho pequeno”, afirmou.
Comento
Viram? Não só pretendem reeditar a CPMF, contrariando promessa de campanha e a fala expressa do ministro da Saúde, como querem fazê-lo de modo covarde: dividindo a responsabilidade com os governadores. Para todos os efeitos, eles é que querem…
Que governo bacaninha! É de deixar qualquer ortodoxo sem imaginação babando na gravata. No dia em que anuncia a elevação do superávit primário em R$ 10 bilhões (APLAUSOS, APLAUSOS!!!) — e, portanto, nada de mais gastos com a Saúde —, dá a entender que pretende enfiar a mão no bolso da sociedade para financiar o setor. Quando se bate a carteira da população, os mercados não reagem mal. Já o anúncio do superávit maior causou uma verdadeira excitação no mercado…
*Por Reinaldo Azevedo

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