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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Avó diz que jogador da Portuguesa 'roubou' adolescente morta

Dirce dos Santos de Lima, 67, avó materna de Flávia Anay de Lima, 16, disse que a família da adolescente era contra o casamento dela com o atacante Rafael Silva, 20, da Portuguesa. A jovem morreu no último domingo (31), após cair da sacada do apartamento onde vivia com o atleta, na zona leste de São Paulo."Ele [Rafael Silva] a roubou, foi uma fuga. Os pais não queriam aceitar a mudança [para São Paulo], mas ele cogitou procurar um advogado e fazer um pedido de casamento em juízo", afirma Dirce.
Segundo a avó de Flávia, o casamento completaria um ano no próximo dia 1º de setembro. À polícia, porém, Rafael disse que morava havia seis meses com a adolescente.
Assim como os pais, Dirce reafirmou que Flávia sofria agressões. "Há uns quinze dias ele [o atleta] quis enforcá-la. Quebrou tudo no apartamento e ela chegou a pedir socorro à mãe dizendo que ele iria matá-la".

VIZINHANÇA

Uma amiga do casal, moradora do condomínio Villa Del Sol, na rua Lutécia, na Vila Carrão (zona leste de SP), disse que a discussão que antecedeu a queda de Flávia durou 15min.
"Era uma gritaria, mas não dava para entender o que eles diziam. Logo depois, ouvi o barulho da queda e os gritos do Rafael. Ele desceu chorando muito e com um sangramento na cabeça", disse a adolescente, que preferiu não se identificar.
Apesar da discussão que antecedeu à morte de Flávia, a amiga refuta as declarações da família de que eles formavam um casal em crise. "Eles tinham discussões como qualquer casal. Não eram brigas", afirma.

O CASO

Flávia morreu, por volta das 4h do último domingo, após cair do 15º andar do prédio na rua Lutécia, na Vila Carrão (zona leste de SP). Segundo o advogado de Rafael Silva, Giuseppe Fagotti, ela pulou da janela do imóvel após discutir com o jogador.
Ainda segundo Fagotti, a briga começou em um bar, onde Flávia teria danificado o carro do atacante com um sapato. Em seguida, diz o advogado, eles teriam voltado para o apartamento onde viviam e ela acabou se jogando.
A tia da adolescente, Larissa Kisy, que esteve na delegacia na manhã após a morte de Flávia, disse em entrevista à Folha que o relacionamento da sobrinha com o jogador estava conturbado e refutou o suicídio.
"No começo eles se davam bem, muito bem. Mas depois ficou conturbado, porque ele bebia uísque quando não tinha de jogar e começou a 'pagar' de solteiro. Ela não se jogou", disse Larissa.
Há 20 dias, Larissa disse ter acompanhado Flávia ao 10º Distrito Policial (Penha) para registrar um boletim de ocorrência de agressão. "Ela [Larissa] acabou desistindo após conversar com o Rafael".
O caso foi registrado como suicídio consumado no mesmo 10ºDP. Um inquérito, porém, foi aberto para investigar a morte de Flávia e será presidido pela delegada Elisabete Sato, titular da 5ª Seccional.De
Folha.com

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