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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

26 de agosto - Dia da Igualdade Feminina

Com a Constituição Federal de 1988, consolidou-se a igualdade entre os sexos, a proibição de distinções de qualquer natureza, dentre outras vantagens para as mulheres. Como principais avanços relacionados diretamente à mulher, destaca-se o inciso I do art. 5o, que consagrou o sonho de igualdade de direitos e deveres de todas as pessoas, independentemente de cor, raça, sexo etc.: "I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição".
É com base nessa Carta Maior que estão apoiadas todas as leis vigentes no Brasil, sobretudo a lei n. 10.872, de 10/9/2001, publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo, em 11/9/2001, estabelece medidas que asseguram a igualdade feminina, vedando sua discriminação e dando providências sobre seu não-cumprimento.
Desde a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, adotada pela resolução no 34/180, assinada pela Assembléia Geral da ONU, em 18/12/1979, o movimento feminista internacional deu visibilidade à violência praticada contra a mulher ao longo dos anos e a tornou pública para todo o mundo na Conferência Mundial dos Direitos Humanos, em Viena, em 1993, quando a ONU declarou que "os direitos das mulheres são direitos humanos" e que "a violência contra a mulher constitui um obstáculo ao desenvolvimento e um atentado aos direitos humanos".
Mas para nós que somos mulheres, mesmo em tempos de uma Presidente do Brasil, evolução sim, mas ainda temos que conviver com algumas dificuldades. Em uma entrevista de emprego, porque nunca perguntam a um HOMEM se ele pretende ter filhos? Se ele pode viajar e se sua esposa é ciumenta? Um preconceito velado.
Mesmo com diferenças salariais e de cargos as mulheres estão dia a dia vencendo os obstáculos sociais. Isso é percebido visivelmente e registrado em pesquisas de diversos setores. Outra pesquisa da RAIS mostra outro ponto de participação das mulheres, na qualificação acima do Ensino Médio.
Entre 1996 e 1999, enquanto os homens com nível superior completo ou incompleto sofreram uma perda líquida de emprego, houve uma criação líquida positiva - embora pequena - para as mulheres. Já no período 2000-2005, quando o saldo líquido é positivo para ambos os sexos, a maior parte das vagas de emprego foi absorvida pelas mulheres.
A participação feminina foi de 56%. Com efeito, dados da RAIS para 2004 mostram que as mulheres são maioria dentre os empregados com curso superior completo correspondendo a 57%. Esses são alguns dos pontos que comprovam que vale a pena lutar pela igualdade social, seja de mulheres, homens, jovens, negros, deficientes, homossexuais e heteros.De http://www.botucatu.com.br/

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