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sexta-feira, 15 de abril de 2011

BRASIL:Trabalhadores estão soterrados há três dias em pedreira

Dois operários estão desaparecidos após o desprendimento de rochas na pedreira Santa Teresa, em Santos
Uma equipe de geofísica do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) está, na tarde desta sexta-feira, na pedreira Santa Teresa, em Santos (litoral de São Paulo), auxiliando nas buscas pelos dois operários que foram soterrados no local. A pedreira fica próximo à rodovia Rio-Santos. As vítimas estão sob as rochas há mais de 70 horas.
A equipe do IPT e os bombeiros realizaram testes de magnetometria, na tentativa de localizar os equipamentos que foram soterrados, junto com os operários. Segundo técnicos do instituto, a hipótese mais plausível é a de que os operários soterrados estejam nas máquinas. O acidente ocorreu em função de um deslizamento de grandes rochas na manhã de terça-feira (12).

De acordo com os técnicos, o procedimento empreendido hoje permite reduzir a área das buscas e agilizar a ação de resgate.

O magnetômetro utilizado conseguiu captar sinais nas áreas mais críticas da pedreira. A interpretação dos sinais, concluída por volta das 16h, apontou uma região com "anomalias", onde provavelmente estão as máquinas soterradas.

A equipe do IPT permanece no local para refinar a interpretação dos resultados dos testes, informou o instituto.

As buscas já envolveram uma grande equipe do Corpo de Bombeiros de Santos, da Defesa Civil e até cães farejadores.
ACIDENTE
As causas do acidente ainda não estão definidas. A Defesa Civil considera que pode ter havido infiltração de chuva nas rochas, que foram se desprendendo até ruir.

A empresa Max Brita Comercial disse que a documentação está em dia.

Segundo relatos de técnicos da empresa para a Defesa Civil de Santos, não houve sinais de que a rocha poderia se desprender, como fissuras ou estalos.

Outros dois funcionários que estavam na pedreira, Wilton Paulo da Silva Araújo e Cleiton Revertil dos Santos, com idade entre 35 e 40 anos, conseguiram fugir e não foram atingidos.

Todas as famílias estão sendo apoiadas com atendimento psicológico e social, diz a empresa Max Brita.De Folha.com

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